O melancólico fim de uma vitoriosa era
E chega ao fim o ciclo de Mano Menezes à frente do Cruzeiro...
Um trabalho, acima de tudo, vitorioso…se dentro de campo a forma de jogar não era a que historicamente estamos acostumados, os resultados nos ajudaram a escrever mais páginas heroicas e imortais.
Após a derrota contra o Internacional, Mano Menezes deixa o cargo de treinador do Cruzeiro. Foto: André Araujo - _andrearaujo
Em sua última entrevista coletiva, perguntado sobre os xingamentos, respondeu: “Não me incomodou, achei justo o xingamento. O time não ganha, não ganha, não ganha, o sujeito que escala, toma as decisões e escolhe os jogadores não está sendo competente. Longe de mim achar que o torcedor tem que ser passivo nessa hora.”
Uma última demonstração de sabedoria e respeito de um treinador que sai em meio a um momento tenebroso, mas que ficou aqui e tentou ao máximo ajudar. Deixo minha gratidão a esse profissional, sempre íntegro e inteligente, pelos quatro títulos e as duas ótimas recuperações nos Brasileiros de 2015 e 2016.
Com relação a partida, jogamos como nunca, mas perdemos como (vem sendo) sempre…Faltam palavras, e criticar já soa como perda de tempo; não muda, não melhora.
Contra o Internacional jogou pra cima, acuou o Inter por bastante tempo…mas, sinceramente, alguém se empolgou? Não dá…
Uma atuação coletivamente até que boa contra o forte e estruturado time gaúcho, mas individualmente chega a ser quase revoltante.
Muita luz e sabedoria pra quem for chegar e pra todos que estão no clube…que consigamos sobreviver bem a mais essa tempestade.
Um grande abraço a todos.
Por: Guto Lage - @gutolage Edição: Renata Batista - @Re_Battista
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