Tão combatido, jamais vencido!
- Ezequiel Silva
- 23 de mar. de 2022
- 2 min de leitura
Quando cantamos essa passagem do hino do Cruzeiro, não nos referimos apenas às batalhas dentro do campo. Ser invencível, no caso azul, vai além disso: é resistir; resistir às adversidades inerentes a um gigante do futebol, de imensa torcida e enorme pressão.
O Cruzeiro é combatido diariamente desde a sua criação, ainda como Palestra. Não é um combate comum, dentro das regras. Na verdade, poucas vezes foi. E esse combate desigual, feito de caso pensado, dão aos nossos triunfos um sabor ainda mais especial. Nossas vitórias extrapolam o campo de jogo, são golpes meticulosos no "monstro'' do sistema outrora estabelecido.
Cada passo dado para a frente pelo Cruzeiro provoca raiva e rancor em corações alheios. Ver a nossa bandeira tremulando altaneira sob o céu estrelado, e saber que ainda respiramos, causa arrepios odiosos em quem não nos quer bem.

Foto: Staff Images
No entanto, o pior sentimento é perceber que muitos desses combatentes (do mal) estão em nossas próprias fileiras. Gente que se diz palestrino/cruzeirense, mas que ficam à espreita, respirando baixo e esperando o fracasso, para então apontar o dedo e bater no peito evocando a própria razão.
Eles não entendem que o aguerrido Palestra transformou-se no gigante Cruzeiro e extrapolou os limites de um bairro, de uma cidade. Há muito, a maior torcida de Minas Gerais é heterogênea, formada além das famiglias, em um mar de Silvas, Santos, Pereiras, Dias.
Para esses, e para os outros: o Cruzeiro (o time do povo mineiro) é sim invencível, não importa quanto o combatam, pois, fomos moldados pela luta e o combate é a nossa essência. Enquanto um de nós respirar, o Cruzeiro jamais estará sozinho.
Um abraço aos amigos do DebateZeiros!
Por: Ezequiel Silva - @ezequielssilva89
Edição: Renata Batista - @Re_Battista
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