Análise do Jogo Cruzeiro 2x0 Chapecoense: Reservas mostrando serviço. Dirigentes, sua incompetência.
- DebateZeiros
- 10 de fev. de 2017
- 2 min de leitura

O Cruzeiro recebeu a Chapecoense na noite de ontem. Um jogo que não deveria ter sido realizado nesta data. Como dissemos em nosso pré-jogo, a Chapecoense foi notoriamente prejudicada pelo mal planejamento dos organizadores da Primeira Liga. A Chape fez um jogo quarta, a partida de ontem e já irá jogar outra no sábado... Em virtude disso, vieram à Belo Horizonte com os jogadores do time Sub-23. Sidney Lobo, em lugar de Mano Menezes, mandou a campo um time reserva. Reserva, mas com muitos bons nomes. Rafael, Mayke, Manoel, Caicedo e Bryan; Lucas Romero e Hudson; Rafinha, Alex e Élber; Ramón Ábila.
O time celeste manteve características do que apresentou nos outros três jogos em casa: Iniciou a partida indo pra cima do adversário. Manteve a posse de bola e a reposição de jogo, sempre feita com os zagueiros, sem aquele chutão pro meio. Os destaques foram Hudson, que se mostrou eficiente na marcação. Rafinha, que criou boas jogadas pela esquerda e Ábila, o “nove” nato. Erra passes bobos, perde um gol aqui, mas faz o seu trabalho: Gols! O primeiro saiu de um pênalti assinalado em Rafinha, aos 37.
O Cruzeiro voltou mais empenhado no segundo tempo. O time pareceu mais ligado e mais disposto a vencer. Rafinha continuou sendo a válvula de escape do time. Élber, que errou muitos lances, quase aumentou aos 3 minutos, após uma linda enfiada de bola de Alex. O zagueiro adversário tirou em cima da linha. Um pecado. Aos sete, “o nove” deixou sua marca. Após uma enfiada de Élber, o argentino dominou já colocando à frente do Zagueiro e com um toquinho, encobriu o goleiro. Um belo gol, recompensando o esforço do argentino! O gol empolgou o torcedor e contagiou o time, que continuou a atacar a Chape.
Aos 17, Sidnei Lobo trocou Bryan por Fabricio. O primeiro se apresentou bem ao ataque, mas pecou muito nos cruzamentos. Fabrício não comprometeu. Aos 21, Hudson, de muito boa partida, saiu para o retorno de Lucas Silva. O camisa 16, deu mobilidade ao meio de campo e ainda quase deixou o dele. Após a sua entrada, Mayke e Élber apareceram mais pro jogo. Aos 31 Arrascaeta entrou em lugar de Alex. O garoto mostrou que tem um bom passe, mas precisa se apresentar mais pro jogo. Merece mais chances!
Com as mexidas feitas e a Chapecoense querendo achar um gol, o Cruzeiro encontrou muitas oportunidades de gol, mas que não foram convertidas. Ficou nisso: Cruzeiro 2x0 Chapecoense. O time de Mano volta a campo sábado pelo Mineiro contra o Tupi. O público presente foi de 7.057 torcedores, sendo o pagante de 4.834. A renda: R$ 98.117,00. Uma das menores presenciadas por nossa equipe. Culpa do Torcedor? De forma alguma. Nossa amadora diretoria precisa urgentemente rever alguns conceitos e trazer o torcedor para o estádio.